
Esta crítica contêm spoilers.
Sinopse: Este 3º filme arranca logo onde acabou o 2º. O Capitão Barbossa, Will Turner e Elizabeth Swann estão a tentar salvar Jack Sparrow do Baú de Davy Jones e Lord Cutler Beckett inicia a exterminação de todos os piratas agora que têm em seu poder o The Flying Dutch.
Em breve irá se realizar a última batalha para ver quem é que controla os oceanos!
Eu considero a trilogia dos Piratas das Caraíbas como umas das melhores que já saiu até hoje. Quem há uma década iria acreditar que era possível nos dias de hoje fazer um filme de piratas que consegui-se atrair tanto público? Ninguém! Contudo, com uma ambiciosa aliança entre Jerry Bruckheimer e os estúdios da Disney, eles conseguiram pegar em uma das atracções mais famosas da DisneyWorld e transformá-la numa série de filmes com histórias de verdadeiras aventuras, um elenco de luxo e efeitos especiais de última geração!
Comandando a aventura pela terceira vez, Gore Verbinski não amolece, nem parece cansar-se neste último filme. Ele, ao contrário de Sam Raimi, não cai na tentação de fazer um filme que seja só um espectáculo de efeitos visuais, mas, também não nos traz um argumento fixado só numa história, ao contrário dos outros 2 filmes. Em vez disso temos várias histórias a decorrer (mas mais ligadas à história principal! Ao contrário de Spider-man 3!), muitas traições, muitas gargalhadas, muitos mistérios... De facto, acho que das personagens principais só o Norrington não tem a sua trama. Bem, são tantas coisas a acontecerem que a certa altura já perdemos o fio à meada! Todos têm os seus planos, e ironicamente, nenhum deles está disposto a deixar os planos dos outros afectar os seus.
Mas será que isto faz perder o interesse no filme? Claro que não, por muita informação que seja, Piratas das Caraíbas nunca é chato, nem nunca foi. E porquê? Porque as suas personagens são todas perfeitas e todas cativantes!
Pela terceira temos o prazer de ver Johnny Depp no papel do único Captain Jack Sparrow! O seu desempenho foi brilhante como sempre e não tenho muito a dizer a não ser que: foi uma pena ele não ter ganho o Óscar por este papel no primeiro filme, porque sem dúvida que merecia, mas também ser nomeado já por si é uma grande vitória e um grande reconhecimento do seu extraordinário trabalho; também gostei muito de os argumentistas não terem caído na tentação de tornar Depp a única personagem principal deste filme (como aconteceu no 2º, em que a sua participação foi excessiva e um bocado aborrecida), isto só prova que esta equipa não se segura só ao que vende (mais uma vez uma alusão ao SP3) e arrisca ir para outros mares. Não tenho dúvidas que já não falta muito para vermos Depp a receber o seu Óscar, ele é sem dúvida um dos melhores actores da sua geração e com os seus trabalhos do passado fico parvo de ele ainda só ter sido nomeado duas vezes para os Óscares.
O jovem Orlando Bloom finalmente mostra aquilo que vale e deixa as suas actuações sonolentas para trás! Depois de uma participação muitíssimo apagada no 2º filme vemos ele apaixonado (desta vez com sentimento), vemos ele como um vilão, vemos ele bem e mal disposto e por fim vemos ele como um Pirata e não como aquele Dartaghan look-a-like! Eu já tinha medo que ele se torna-se outro Keanu Reeves (com cara de pau e sempre sério), mas vá lá que o jovem actor se descobriu e espero que ele continue assim! Só digo que no final o pirata que domina é ele e não Sparrow.
A cada vez mais bela, Keira Knightley (que agora tá mais loirinha) mais uma vez mostra que é uma mulher avançada para a época daqueles piratas e impõe-se, imaginem vocês, como rainha dos piratas! A muito jovem actriz brilha naqueles mares e cria uma personagem muito inteligente, corajosa e cativante. De facto, não há nada de mal a apontar sobre Knightley pois o seu trabalho até hoje tem sido brilhante.
O veterano Geoffrey Rush regressa como o espectacular Captain Barbossa e digamos que, até ao "Will Turner Pirata" surgir, é ele quem domina entre todos os piratas. Os seus risos, a sua loucura, a sua maneira de falar suja, o seu exagero em tudo, a sua obsessão no código dos piratas, sei lá! Ele rouba a atenção e o espectador segue-o, mesmo esquecendo que no primeiro filme ele foi o vilão! E neste filme ele foi mesmo o baú do tesouro e o rei dos piratas para mim.
O resto do elenco não vou referir todo aqui, só alguns, como a desilusão que foi a participação de Jack Davenport, a maneira como despacharam Jonathan Pryce em poucos minutos.
Uma grande surpresa foi ver o verdadeiro "Jack Sparrow" em cena com Jack Sparrow. Claro que estou a falar da participação de Keith Richards como pai do famoso Captain Sparrow, savy??
A direcção de arte do filme foi excelente, havia planos de cortar a respiração, tais como: a belíssima batalha do Black Pearl e do Flying Dutch no remoinho; a cena final de Lord Beckett com o navio a destruir-se à sua volta. A nível de efeitos especiais podia ficar aqui a noite toda, por isso vou só dizer que o Davy Jones é o máximo dos máximos e que o resto é balela! Do início ao fim são todos perfeitos e grandiosos!
Também aqui uma nota para a banda sonora que esteve excelente também!
Concluindo, este é um daqueles filmes obrigatórios para ver! De facto, é uma trilogia obrigatória! O senhor Gore soube muito bem fechar a história que começou há 4 anos e aqui eu faço-lhe uma vénia e dou os meus parabéns pelo seu extraordinário trabalho!
Piratas das Caraíbas - Nos Confins do Mundo leva 9/10
Em breve irá se realizar a última batalha para ver quem é que controla os oceanos!
Eu considero a trilogia dos Piratas das Caraíbas como umas das melhores que já saiu até hoje. Quem há uma década iria acreditar que era possível nos dias de hoje fazer um filme de piratas que consegui-se atrair tanto público? Ninguém! Contudo, com uma ambiciosa aliança entre Jerry Bruckheimer e os estúdios da Disney, eles conseguiram pegar em uma das atracções mais famosas da DisneyWorld e transformá-la numa série de filmes com histórias de verdadeiras aventuras, um elenco de luxo e efeitos especiais de última geração!
Comandando a aventura pela terceira vez, Gore Verbinski não amolece, nem parece cansar-se neste último filme. Ele, ao contrário de Sam Raimi, não cai na tentação de fazer um filme que seja só um espectáculo de efeitos visuais, mas, também não nos traz um argumento fixado só numa história, ao contrário dos outros 2 filmes. Em vez disso temos várias histórias a decorrer (mas mais ligadas à história principal! Ao contrário de Spider-man 3!), muitas traições, muitas gargalhadas, muitos mistérios... De facto, acho que das personagens principais só o Norrington não tem a sua trama. Bem, são tantas coisas a acontecerem que a certa altura já perdemos o fio à meada! Todos têm os seus planos, e ironicamente, nenhum deles está disposto a deixar os planos dos outros afectar os seus.
Mas será que isto faz perder o interesse no filme? Claro que não, por muita informação que seja, Piratas das Caraíbas nunca é chato, nem nunca foi. E porquê? Porque as suas personagens são todas perfeitas e todas cativantes!
Pela terceira temos o prazer de ver Johnny Depp no papel do único Captain Jack Sparrow! O seu desempenho foi brilhante como sempre e não tenho muito a dizer a não ser que: foi uma pena ele não ter ganho o Óscar por este papel no primeiro filme, porque sem dúvida que merecia, mas também ser nomeado já por si é uma grande vitória e um grande reconhecimento do seu extraordinário trabalho; também gostei muito de os argumentistas não terem caído na tentação de tornar Depp a única personagem principal deste filme (como aconteceu no 2º, em que a sua participação foi excessiva e um bocado aborrecida), isto só prova que esta equipa não se segura só ao que vende (mais uma vez uma alusão ao SP3) e arrisca ir para outros mares. Não tenho dúvidas que já não falta muito para vermos Depp a receber o seu Óscar, ele é sem dúvida um dos melhores actores da sua geração e com os seus trabalhos do passado fico parvo de ele ainda só ter sido nomeado duas vezes para os Óscares.
O jovem Orlando Bloom finalmente mostra aquilo que vale e deixa as suas actuações sonolentas para trás! Depois de uma participação muitíssimo apagada no 2º filme vemos ele apaixonado (desta vez com sentimento), vemos ele como um vilão, vemos ele bem e mal disposto e por fim vemos ele como um Pirata e não como aquele Dartaghan look-a-like! Eu já tinha medo que ele se torna-se outro Keanu Reeves (com cara de pau e sempre sério), mas vá lá que o jovem actor se descobriu e espero que ele continue assim! Só digo que no final o pirata que domina é ele e não Sparrow.
A cada vez mais bela, Keira Knightley (que agora tá mais loirinha) mais uma vez mostra que é uma mulher avançada para a época daqueles piratas e impõe-se, imaginem vocês, como rainha dos piratas! A muito jovem actriz brilha naqueles mares e cria uma personagem muito inteligente, corajosa e cativante. De facto, não há nada de mal a apontar sobre Knightley pois o seu trabalho até hoje tem sido brilhante.
O veterano Geoffrey Rush regressa como o espectacular Captain Barbossa e digamos que, até ao "Will Turner Pirata" surgir, é ele quem domina entre todos os piratas. Os seus risos, a sua loucura, a sua maneira de falar suja, o seu exagero em tudo, a sua obsessão no código dos piratas, sei lá! Ele rouba a atenção e o espectador segue-o, mesmo esquecendo que no primeiro filme ele foi o vilão! E neste filme ele foi mesmo o baú do tesouro e o rei dos piratas para mim.
O resto do elenco não vou referir todo aqui, só alguns, como a desilusão que foi a participação de Jack Davenport, a maneira como despacharam Jonathan Pryce em poucos minutos.
Uma grande surpresa foi ver o verdadeiro "Jack Sparrow" em cena com Jack Sparrow. Claro que estou a falar da participação de Keith Richards como pai do famoso Captain Sparrow, savy??
A direcção de arte do filme foi excelente, havia planos de cortar a respiração, tais como: a belíssima batalha do Black Pearl e do Flying Dutch no remoinho; a cena final de Lord Beckett com o navio a destruir-se à sua volta. A nível de efeitos especiais podia ficar aqui a noite toda, por isso vou só dizer que o Davy Jones é o máximo dos máximos e que o resto é balela! Do início ao fim são todos perfeitos e grandiosos!
Também aqui uma nota para a banda sonora que esteve excelente também!
Concluindo, este é um daqueles filmes obrigatórios para ver! De facto, é uma trilogia obrigatória! O senhor Gore soube muito bem fechar a história que começou há 4 anos e aqui eu faço-lhe uma vénia e dou os meus parabéns pelo seu extraordinário trabalho!
Piratas das Caraíbas - Nos Confins do Mundo leva 9/10




